Angina Pectoris no SUS: Sintomas, Remédios Gratuitos e Tratamentos

Dor no peito pode ser angina. Saiba como o SUS diagnostica, oferece remédios (AAS, nitrato) e procedimentos como cateterismo e angioplastia.

5/27/202512 min read

Angina: Medicamentos e Procedimentos Disponíveis no SUS

Sentir dor no peito é algo que assusta muita gente, e com razão. Uma das causas comuns dessa dor é a angina pectoris, um sinal de que o coração pode não estar recebendo sangue suficiente. É como um aviso importante de que algo precisa ser investigado para evitar problemas mais sérios, como um infarto.

A boa notícia é que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece toda a estrutura necessária para diagnosticar e tratar a angina. Neste guia do Viva o SUS, vamos explicar o que é a angina, como diferenciar seus tipos, quais exames o SUS realiza, quais medicamentos são fornecidos gratuitamente e quais procedimentos, como cateterismo e angioplastia, estão disponíveis na rede pública. Fique por dentro e saiba como cuidar do seu coração pelo SUS!

O que é Angina Pectoris?

Angina Pectoris (ou simplesmente angina) é o nome técnico para a dor ou desconforto no peito que acontece quando o músculo do coração, chamado miocárdio, não recebe a quantidade de sangue e oxigênio que precisa para funcionar bem.

Na maioria das vezes, isso ocorre porque as artérias coronárias, que são os "canos" que levam sangue para o próprio coração, estão estreitadas ou parcialmente bloqueadas por placas de gordura (um processo chamado aterosclerose). Quando você faz um esforço maior ou passa por um estresse, o coração precisa trabalhar mais e demanda mais sangue. Se as artérias estão estreitadas, o sangue não consegue passar na quantidade necessária, e o músculo cardíaco "reclama" na forma de dor: a angina.

É fundamental entender: angina não é a mesma coisa que infarto. No infarto, o fluxo de sangue para uma parte do coração é completamente bloqueado, causando a morte das células daquela região. A angina é um sinal de que o fluxo está reduzido, insuficiente, mas ainda existe. Por isso, a angina é um sinal de alerta muito importante, indicando que existe uma doença nas artérias coronárias e um risco aumentado de ter um infarto no futuro se nada for feito.

Tipos de Angina: Estável vs. Instável

Existem basicamente dois tipos principais de angina, e é crucial saber diferenciá-los:

  • Angina Estável:

    • É o tipo mais comum. A dor ou desconforto é previsível, ou seja, geralmente aparece durante um esforço físico (como subir uma ladeira, caminhar mais rápido, carregar peso) ou após uma emoção forte.

    • A dor costuma durar pouco tempo, geralmente menos de 5 a 10 minutos.

    • Melhora rapidamente com o repouso ou com o uso do comprimido de nitrato sublingual (aquele que coloca debaixo da língua, como o Isordil®).

    • O padrão da dor (intensidade, frequência, duração, o que a provoca) costuma ser o mesmo por semanas ou meses.

  • Angina Instável:

    • A dor ou desconforto pode surgir mesmo em repouso, ou com esforços muito pequenos que antes não causavam dor.

    • A dor é mais forte, dura mais tempo (pode passar de 15-20 minutos) ou acontece com mais frequência do que o habitual para aquela pessoa.

    • A dor não melhora, ou demora muito para melhorar, com o repouso ou com o nitrato sublingual.

    • Atenção: A angina instável é uma EMERGÊNCIA MÉDICA! Ela faz parte das chamadas Síndromes Coronarianas Agudas e indica um risco muito alto de infarto do miocárdio ou morte súbita. Se você ou alguém apresentar esses sintomas, procure uma UPA ou Pronto-Socorro imediatamente ou chame o SAMU (192).

  • Existe ainda a Angina Variante (ou de Prinzmetal), que é mais rara. Ela é causada por um espasmo (contração súbita) da artéria coronária, e não por uma placa de gordura fixa. A dor geralmente ocorre em repouso, muitas vezes de madrugada.

Sintomas da Angina: Como Reconhecer

A forma como a angina se manifesta pode variar um pouco, mas os sintomas mais clássicos são:

  • Dor, aperto, pressão, peso ou queimação localizada principalmente no centro do peito (atrás do osso esterno).

  • A dor pode irradiar (se espalhar) para o braço esquerdo, mas também pode ir para o braço direito, ambos os braços, ombros, pescoço, mandíbula ou costas (entre as escápulas).

  • Pode vir acompanhada de outros sintomas, como falta de ar (dispneia), suor frio (sudorese), náuseas ou cansaço intenso.

É importante saber que nem todo mundo sente a angina da mesma forma. Idosos, diabéticos e mulheres podem ter sintomas "atípicos", como cansaço inexplicável aos esforços, falta de ar súbita, dor na "boca do estômago", indigestão ou apenas um mal-estar geral, sem a dor típica no peito.

Atenção aos Sinais de Alerta de Infarto! Se a dor no peito for de início súbito, muito forte, durar mais de 15-20 minutos, não melhorar com repouso, ou vier junto com suor frio intenso, falta de ar importante, palidez ou sensação de desmaio, NÃO PERCA TEMPO! Pode ser um infarto agudo do miocárdio. Ligue imediatamente para o SAMU (192) ou peça para alguém te levar à UPA ou Pronto-Socorro mais próximo. Tempo é músculo cardíaco!

Diagnóstico da Angina pelo SUS

Se você tem sintomas que sugerem angina, o primeiro passo é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou, em casos agudos, a UPA/Pronto-Socorro. O médico fará uma entrevista detalhada sobre suas queixas (como é a dor, quando aparece, quanto dura, o que melhora ou piora), seus hábitos de vida e fatores de risco (pressão alta, diabetes, colesterol alto, tabagismo, histórico familiar) e realizará um exame físico.

Exames Utilizados no SUS para Investigar Angina:

  • Eletrocardiograma (ECG ou Eletro): É o exame mais básico e essencial. Registra a atividade elétrica do coração. Pode mostrar sinais de falta de oxigênio (isquemia) durante a dor, ou sinais de um infarto antigo ou recente. É feito rapidamente na própria UBS ou na emergência. Muitas vezes, o ECG pode ser normal se feito fora da crise de dor na angina estável.

  • Exames de Sangue (Marcadores de Necrose Miocárdica): Principalmente a dosagem de Troponina. Essas substâncias são liberadas no sangue quando há morte de células do coração (infarto). São fundamentais na emergência para diferenciar uma angina instável (onde geralmente são normais ou pouco elevados) de um infarto (onde estão elevados).

  • Teste Ergométrico (Teste de Esforço na Esteira): Você caminha ou corre em uma esteira com velocidade e inclinação crescentes, enquanto o médico monitora seu ECG, pressão arterial e sintomas. O objetivo é ver se o esforço desencadeia a dor ou alterações no ECG que indiquem falta de sangue no coração. É um exame muito usado para investigar angina estável. O SUS oferece este exame, geralmente solicitado pelo cardiologista e agendado via regulação.

  • Cintilografia Miocárdica de Perfusão: Um material radioativo seguro é injetado na veia e imagens do coração são feitas em repouso e após esforço (ou estímulo com remédio). O exame mostra se todas as partes do músculo cardíaco estão recebendo sangue adequadamente ou se há áreas com fluxo reduzido (isquemia). Disponível no SUS para casos selecionados.

  • Ecocardiograma com Estresse (Físico ou Farmacológico): É um ultrassom do coração realizado antes e imediatamente após um esforço físico (esteira ou bicicleta) ou a administração de um medicamento que acelera o coração (como a dobutamina). O médico compara as imagens para ver se alguma parede do coração passa a contrair menos durante o estresse, indicando isquemia. Também disponível no SUS.

  • Cateterismo Cardíaco (Cineangiocoronariografia): Considerado o exame padrão-ouro para visualizar diretamente as artérias coronárias. Um tubo fino (cateter) é inserido por uma artéria do braço ou da virilha e guiado até o coração. Um contraste é injetado e um filme de raio-X (angiografia) é feito, mostrando exatamente onde estão os estreitamentos ou bloqueios nas coronárias. É um procedimento invasivo, feito em hospital com estrutura de hemodinâmica. Indicado principalmente em casos de angina instável, angina estável que não melhora com remédios, ou quando os exames anteriores sugerem doença grave. O SUS realiza o cateterismo em hospitais habilitados.

  • Angiotomografia de Coronárias: Uma tomografia computadorizada especial, com uso de contraste, que cria imagens detalhadas das artérias do coração. É menos invasiva que o cateterismo e pode ser útil em alguns casos para descartar doença coronariana importante, mas sua disponibilidade no SUS ainda é mais restrita que o cateterismo.

Fluxo para Diagnóstico no SUS:

  1. Sintomas sugestivos de angina estável: procure a UBS. O médico fará a avaliação inicial, ECG e, se necessário, iniciará tratamento e encaminhará ao Cardiologista via Central de Regulação.

  2. Sintomas sugestivos de angina instável ou infarto: procure imediatamente a UPA ou Pronto-Socorro, ou chame o SAMU (192).

  3. O Cardiologista solicitará os exames necessários (Teste Ergométrico, etc.) para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade.

  4. Se houver indicação de Cateterismo Cardíaco, o procedimento será solicitado e agendado pela Regulação em um hospital de referência.

Tratamento da Angina pelo SUS: Medicamentos e Procedimentos

O tratamento da angina tem vários objetivos: aliviar e prevenir a dor no peito, evitar a progressão da doença, reduzir o risco de infarto e morte, e permitir que o paciente tenha uma vida mais ativa e com qualidade.

Medicamentos Gratuitos Disponíveis no SUS:

Felizmente, o SUS oferece gratuitamente a maioria dos medicamentos essenciais para tratar a angina e controlar os fatores de risco. Eles podem ser retirados na farmácia da UBS (quando constam na Relação Municipal - REMUME) ou através do programa Farmácia Popular.

  • Para "afinar" o sangue e prevenir coágulos:

    • Ácido Acetilsalicílico (AAS) 100mg: Fundamental para quase todos os pacientes com doença coronariana.

    • Clopidogrel 75mg: Usado junto com o AAS por um período após angioplastia com stent, ou como alternativa para quem tem alergia ao AAS. Geralmente fornecido pelo hospital na alta ou pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Alto Custo) em casos específicos.

  • Para aliviar e prevenir a dor da angina (Anti-isquêmicos):

    • Nitrato sublingual (Dinitrato de Isossorbida 5mg - Isordil®): Para usar durante a crise de dor. Colocar um comprimido debaixo da língua. Alivia a dor em poucos minutos. Disponível na Farmácia Básica.

    • Betabloqueadores (Propranolol, Atenolol, Metoprolol): Reduzem o trabalho do coração. Usados continuamente para prevenir as crises. Vários estão na Farmácia Básica ou Farmácia Popular.

    • Bloqueadores dos Canais de Cálcio (Anlodipino, Verapamil): Dilatam as artérias. Alternativa ou adição aos betabloqueadores. Anlodipino está na Farmácia Básica/Popular.

    • Nitratos de Ação Prolongada (Mononitrato de Isossorbida - Monocordil®): Também usados para prevenir as crises. A disponibilidade no SUS pode variar, às vezes está no Componente Especializado.

  • Para controlar os fatores de risco:

    • Estatinas (Sinvastatina, Atorvastatina): Essenciais para baixar o colesterol LDL ("ruim"). A Sinvastatina é amplamente disponível na Farmácia Básica/Popular.

    • Remédios para Pressão Alta (Captopril, Enalapril, Losartana, Hidroclorotiazida, Anlodipino, etc.): Vários disponíveis gratuitamente.

    • Remédios para Diabetes (Metformina, Glibenclamida, Insulinas NPH e Regular): Essenciais para o controle da glicose. Disponíveis gratuitamente.

Adesão ao Tratamento é Fundamental! Não adianta ter os remédios de graça se não forem tomados corretamente. Siga rigorosamente a prescrição do seu médico, não falhe nenhum dia e não pare o tratamento por conta própria. Isso é essencial para controlar a angina e evitar um infarto.

Procedimentos para Desobstruir as Artérias (Revascularização Miocárdica) no SUS:

Em muitos casos, apenas os medicamentos não são suficientes, ou o cateterismo mostra bloqueios muito importantes nas artérias coronárias. Nesses casos, o SUS oferece procedimentos para restaurar o fluxo de sangue para o músculo cardíaco:

  • Angioplastia Coronária com Implante de Stent: É um procedimento feito geralmente logo após ou junto com o cateterismo diagnóstico. O médico utiliza um cateter com um pequeno balão na ponta, que é inflado dentro da artéria no local do estreitamento, "amassando" a placa de gordura e abrindo a passagem do sangue. Na maioria das vezes, um stent (uma pequena tela de metal em forma de tubo) é implantado no local para ajudar a manter a artéria aberta a longo prazo. É um procedimento menos invasivo que a cirurgia, com recuperação mais rápida. O SUS cobre a angioplastia e o implante de stents convencionais (metálicos simples).

  • Cirurgia de Revascularização Miocárdica (Ponte de Safena/Mamária): É a cirurgia cardíaca tradicional, conhecida popularmente como "ponte de safena". O cirurgião cardíaco utiliza segmentos de veias (geralmente a safena, retirada da perna) ou artérias (como a mamária, que fica dentro do tórax) para criar "desvios" ou "pontes" que levam o sangue da aorta diretamente para as coronárias após os pontos de bloqueio. É uma cirurgia maior, de peito aberto, que exige anestesia geral e um tempo maior de internação e recuperação. É indicada principalmente para pacientes com múltiplos bloqueios em várias artérias, bloqueio em artérias muito importantes (como o tronco da coronária esquerda) ou em pacientes diabéticos com doença coronariana complexa. O SUS realiza esta cirurgia em hospitais de alta complexidade em cardiologia.

A decisão sobre qual procedimento é melhor (angioplastia com stent ou cirurgia) é complexa e individualizada. Ela é tomada em conjunto pelo cardiologista clínico, pelo médico hemodinamicista (que faz o cateterismo e a angioplastia) e pelo cirurgião cardíaco, levando em conta as características das lesões, a saúde geral do paciente e outros fatores.

Passo a Passo: Como Acessar o Tratamento da Angina pelo SUS

O caminho para tratar a angina pelo SUS envolve diferentes níveis de atenção:

  1. Atenção Primária (UBS): É a porta de entrada. Procure a UBS para avaliação inicial dos sintomas, realização de ECG e controle dos fatores de risco (pressão, diabetes, colesterol). O médico da UBS pode iniciar o tratamento medicamentoso básico e encaminhar ao especialista.

  2. Atenção Especializada (Ambulatório de Cardiologia): Após encaminhamento via Regulação, você será avaliado pelo Cardiologista, que solicitará exames mais específicos (Teste Ergométrico, etc.) e ajustará o tratamento medicamentoso.

  3. Atenção Hospitalar (Urgência/Emergência - UPA/Pronto-Socorro): Em casos de angina instável ou suspeita de infarto, o atendimento deve ser imediato na UPA ou PS.

  4. Alta Complexidade (Hospital com Hemodinâmica/Cirurgia Cardíaca): Se houver indicação de Cateterismo, Angioplastia ou Cirurgia, o paciente será encaminhado (via Regulação) para um hospital habilitado pelo SUS para realizar esses procedimentos.

  5. Acompanhamento Contínuo: Após qualquer procedimento ou mesmo com tratamento apenas medicamentoso, o acompanhamento regular com o Cardiologista e na UBS é fundamental para monitorar a doença e os fatores de risco.

Direitos do Paciente com Angina no SUS

Todo paciente com suspeita ou diagnóstico de angina tem direitos garantidos pelo SUS:

  • Direito à consulta médica na UBS e atendimento de urgência/emergência (UPA/PS/SAMU).

  • Direito à realização de Eletrocardiograma (ECG).

  • Direito a ser encaminhado e avaliado por um Cardiologista, se indicado.

  • Direito aos exames necessários para diagnóstico e avaliação da gravidade (Teste Ergométrico, Eco Estresse, Cateterismo), conforme indicação e disponibilidade regulada.

  • Direito a receber gratuitamente os medicamentos essenciais para o tratamento da angina e controle dos fatores de risco, padronizados pelo SUS (AAS, nitratos, betabloqueadores, estatinas, etc.).

  • Direito à realização de Angioplastia com Stent convencional ou Cirurgia de Revascularização Miocárdica, quando indicados pela equipe médica, em hospitais habilitados.

Perguntas Frequentes sobre Angina e Tratamento pelo SUS

Toda dor no peito é angina?

Não. Existem muitas outras causas para dor no peito, como problemas musculares, refluxo gastroesofágico, ansiedade, problemas pulmonares, etc. No entanto, como a angina pode ser grave, toda dor no peito persistente ou preocupante deve ser avaliada por um médico.

Angina tem cura?

A doença coronariana (aterosclerose) que causa a angina é crônica e não tem cura definitiva. No entanto, com o tratamento adequado (medicamentos, procedimentos e mudanças no estilo de vida), é possível controlar muito bem os sintomas, prevenir a progressão da doença e reduzir significativamente o risco de infarto, permitindo uma vida normal e ativa.

Posso fazer atividade física tendo angina?

Sim, geralmente é recomendado! Mas é essencial conversar com seu médico antes. Ele avaliará seu caso e indicará qual tipo, intensidade e frequência de atividade física são seguros para você. A atividade física regular ajuda a controlar os fatores de risco e melhora a saúde do coração.

O SUS cobre stent farmacológico (que libera remédio)?

Na maioria dos casos, não. O stent farmacológico tem um custo muito mais alto. O SUS garante o acesso ao stent convencional (metálico simples), que é muito eficaz para a maioria dos pacientes. O uso do stent farmacológico no SUS é restrito a situações muito específicas, definidas em protocolos do Ministério da Saúde, ou obtido por via judicial em alguns casos.

Quanto tempo demora para fazer cateterismo ou angioplastia pelo SUS?

O tempo de espera varia muito dependendo da urgência do caso e da região do país. Para emergências como infarto ou angina instável, o acesso aos procedimentos costuma ser rápido nos hospitais de referência. Para casos eletivos (angina estável), pode haver uma fila de espera regulada pelo sistema, que pode levar semanas ou meses.

Conclusão: Angina é um Sinal de Alerta - Cuide do seu Coração no SUS

A angina é mais do que uma simples dor no peito; é um sinal importante que o seu coração está enviando, pedindo atenção. Ignorar esse aviso pode levar a consequências graves, como um infarto.

É fundamental procurar avaliação médica se você sentir dor ou desconforto no peito, especialmente se for recorrente ou relacionado a esforços. Lembre-se que o SUS oferece uma rede de cuidados completa, desde a investigação inicial na UBS, passando pelos medicamentos gratuitos essenciais, até os procedimentos mais complexos como cateterismo, angioplastia com stent e cirurgia cardíaca.

O mais importante é seguir o tratamento corretamente, tomar os medicamentos conforme a prescrição e adotar um estilo de vida mais saudável: controlar a pressão, o diabetes e o colesterol, não fumar, praticar atividade física e ter uma alimentação equilibrada. Cuidar do seu coração é cuidar da sua vida, e o SUS está aí para te ajudar nessa jornada!

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Referências

Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Síndromes Coronarianas Agudas.

Ministério da Saúde. Linhas de Cuidado - Dor Torácica.

Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME).

Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Diretrizes sobre Angina Estável e Doença Arterial Coronariana.