Endometriose no SUS: Como Diagnosticar e Tratar Gratuitamente
Sofre com cólicas fortes ou dor pélvica? Pode ser endometriose. Saiba como o SUS oferece diagnóstico e tratamento (clínico e cirúrgico) gratuitos. Veja o passo a passo.
5/8/202512 min read


Endometriose: Diagnóstico e Tratamento pelo SUS - Guia Completo
A endometriose é uma doença ginecológica crônica e muitas vezes silenciosa, que afeta milhões de mulheres em idade reprodutiva no Brasil. Caracterizada por dores intensas, especialmente durante o período menstrual, e frequentemente associada à infertilidade, a endometriose pode impactar significativamente a qualidade de vida. Felizmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece uma linha de cuidado completa, desde o diagnóstico até os tratamentos clínicos e cirúrgicos, de forma gratuita.
Entender o que é a endometriose, reconhecer seus sintomas, saber como buscar o diagnóstico e conhecer as opções de tratamento disponíveis no SUS são passos cruciais para lidar com a doença e melhorar o bem-estar. Neste guia, vamos explorar em detalhes como o SUS aborda a endometriose, explicando o caminho desde a suspeita inicial na Unidade Básica de Saúde (UBS) até os tratamentos especializados, para que você saiba como acessar o cuidado necessário.
O Que é Endometriose?
A endometriose ocorre quando o endométrio, tecido que normalmente reveste o interior do útero e é eliminado durante a menstruação, cresce fora da cavidade uterina. Esses focos de tecido endometrial podem se implantar em diversos locais da pelve e, mais raramente, em outras partes do corpo, como:
Ovários
Tubas uterinas (trompas)
Ligamentos que sustentam o útero
Superfície externa do útero
Bexiga
Intestino
Peritônio (membrana que reveste a cavidade abdominal e pélvica)
Assim como o endométrio dentro do útero, esses focos fora do lugar também respondem aos hormônios do ciclo menstrual, crescendo e sangrando mensalmente. Como esse sangue não tem por onde sair, ele causa uma reação inflamatória crônica nos tecidos ao redor. Essa inflamação é a principal responsável pela dor e pode levar à formação de aderências (tecido cicatricial que gruda" órgãos que deveriam estar separados) e cistos nos ovários (endometriomas).
As causas exatas da endometriose ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que múltiplos fatores estejam envolvidos, incluindo:
Menstruação retrógrada: Parte do fluxo menstrual retorna pelas trompas e cai na cavidade pélvica, levando células endometriais para fora do útero. Embora comum, nem todas as mulheres com menstruação retrógrada desenvolvem endometriose.
Fatores genéticos: A doença é mais comum em mulheres com parentes de primeiro grau (mãe, irmã) afetadas.
Fatores imunológicos: Falhas no sistema imunológico podem permitir que as células endometriais se implantem e cresçam fora do útero.
Fatores hormonais: O estrogênio, principal hormônio feminino, estimula o crescimento dos focos de endometriose.
Disseminação linfática ou sanguínea: Células endometriais podem viajar pelo sistema linfático ou vasos sanguíneos para outras partes do corpo (mais raro).
Quais são os Sintomas da Endometriose?
A intensidade e o tipo de sintomas variam muito de mulher para mulher, e nem sempre estão relacionados à extensão da doença (algumas mulheres com doença leve têm muita dor, enquanto outras com doença avançada podem ter poucos sintomas). Os sintomas mais comuns incluem:
Dismenorreia (Cólica Menstrual Intensa): Dor forte durante a menstruação, muitas vezes incapacitante, que pode piorar com o tempo e não aliviar completamente com analgésicos comuns. É o sintoma mais frequente.
Dor Pélvica Crônica: Dor na região inferior do abdômen e pelve que ocorre fora do período menstrual, podendo ser constante ou intermitente.
Dispareunia (Dor Durante ou Após a Relação Sexual): Especialmente a dor profunda durante a penetração.
Dor ao Evacuar ou Urinar: Principalmente durante o período menstrual, pode indicar acometimento do intestino ou da bexiga.
Alterações Intestinais Cíclicas: Diarreia, constipação, dor ou sangramento ao evacuar durante a menstruação.
Alterações Urinárias Cíclicas: Dor ao urinar, aumento da frequência urinária ou sangue na urina durante a menstruação.
Infertilidade: Dificuldade para engravidar. Estima-se que 30% a 50% das mulheres com endometriose tenham infertilidade.
Fadiga Crônica: Cansaço extremo e persistente.
Outros sintomas: Inchaço abdominal, dor lombar, sangramento menstrual irregular.
Importante: Muitas vezes, esses sintomas são normalizados ou confundidos com cólicas menstruais comuns. Se você apresenta um ou mais desses sintomas de forma recorrente e intensa, procure avaliação médica.
Como é Feito o Diagnóstico da Endometriose pelo SUS?
O diagnóstico da endometriose pode ser desafiador e demorado, pois os sintomas são variados e podem se sobrepor a outras condições. O processo diagnóstico no SUS geralmente envolve as seguintes etapas:
História Clínica e Exame Físico: O primeiro passo é a consulta na UBS. O médico ou enfermeiro irá coletar informações detalhadas sobre seus sintomas (tipo de dor, intensidade, localização, relação com o ciclo menstrual, impacto na qualidade de vida), histórico menstrual, histórico familiar e realizará o exame ginecológico (exame especular e toque vaginal). O exame físico pode identificar nódulos ou dor em locais específicos, levantando a suspeita da doença.
Exames de Imagem: Se houver suspeita clínica, o profissional solicitará exames de imagem para tentar visualizar os focos de endometriose e avaliar a extensão da doença. Os principais exames utilizados no SUS são:
Ultrassonografia Transvaginal com Preparo Intestinal: É um exame de ultrassom especializado, realizado por via vaginal, que requer um preparo intestinal prévio (laxantes e dieta específica) para esvaziar o intestino e permitir melhor visualização das estruturas pélvicas. É considerado um bom exame inicial, capaz de identificar endometriomas (cistos nos ovários) e lesões em outros locais, especialmente quando realizado por um profissional experiente em endometriose.
Ressonância Magnética da Pelve: É um exame mais detalhado, que utiliza campos magnéticos para criar imagens da pelve. É particularmente útil para avaliar a extensão da doença, identificar lesões profundas (que infiltram órgãos como intestino e bexiga) e planejar cirurgias complexas.
Exames Laboratoriais: Não existem exames de sangue específicos para diagnosticar a endometriose. No entanto, o marcador tumoral CA-125 pode estar elevado em algumas mulheres com endometriose (especialmente endometriomas), mas não é um exame confiável para diagnóstico, pois pode estar normal ou elevado em outras condições.
Videolaparoscopia Diagnóstica (Padrão-Ouro, mas não sempre necessário): Historicamente, a laparoscopia era considerada o padrão-ouro para o diagnóstico definitivo. É um procedimento cirúrgico minimamente invasivo em que uma pequena câmera é inserida no abdômen através de um pequeno corte no umbigo, permitindo a visualização direta dos órgãos pélvicos e a identificação dos focos de endometriose. Durante a laparoscopia, podem ser retiradas biópsias para confirmação histológica. No entanto, com o avanço dos exames de imagem (ultrassom com preparo e ressonância), a laparoscopia diagnóstica é cada vez menos utilizada apenas para confirmar a doença. Muitas vezes, o diagnóstico é feito com base na combinação dos sintomas e dos achados nos exames de imagem, e a laparoscopia é reservada para os casos em que o tratamento cirúrgico já está indicado.
O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento adequado, aliviar os sintomas e prevenir a progressão da doença e suas complicações, como a infertilidade.
Quais Tratamentos para Endometriose são Oferecidos pelo SUS?
O SUS oferece uma gama de tratamentos para endometriose, que podem ser clínicos (medicamentosos) ou cirúrgicos, ou uma combinação de ambos. A escolha do tratamento é individualizada e leva em conta diversos fatores, como:
Intensidade dos sintomas (principalmente dor)
Localização e extensão da doença
Idade da paciente
Desejo de engravidar
Efeitos colaterais dos medicamentos
Riscos e benefícios da cirurgia
O objetivo principal do tratamento é aliviar a dor, reduzir a progressão da doença, preservar ou restaurar a fertilidade (quando desejado) e melhorar a qualidade de vida.
1. Tratamento Clínico (Medicamentoso)
O tratamento clínico visa controlar os sintomas, principalmente a dor, e suprimir o crescimento dos focos de endometriose. Ele não elimina as lesões existentes, mas pode impedir que piorem e aliviar o desconforto. As principais opções medicamentosas oferecidas pelo SUS incluem:
Analgésicos e Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs): Como ibuprofeno, naproxeno, ácido mefenâmico, entre outros. São usados para aliviar a dor, especialmente durante a menstruação. Devem ser usados conforme orientação médica devido aos potenciais efeitos colaterais (gastrintestinais, renais).
Contraceptivos Hormonais Combinados (Pílulas, Adesivo, Anel Vaginal): Contêm estrogênio e progestagênio. Podem ser usados de forma contínua (sem pausa) para suspender a menstruação e reduzir a dor associada ao ciclo. São uma opção comum para mulheres que não desejam engravidar no momento.
Progestagênios Isolados (Pílulas, Injetáveis, Implante Subdérmico, DIU Hormonal): Contêm apenas progestagênio. Atuam afinando o endométrio e suprimindo a ovulação, o que ajuda a controlar o crescimento dos focos de endometriose e a dor. O DIU hormonal (SIU-LNG), como o Mirena®, é uma opção de longa duração (até 5 anos) que libera progestagênio diretamente no útero, sendo eficaz no controle da dor e do sangramento menstrual intenso, e está disponível no SUS para casos selecionados conforme protocolos.
Análogos do GnRH: Medicamentos (geralmente injetáveis) que bloqueiam a produção de hormônios pelos ovários, induzindo um estado temporário semelhante à menopausa (amenorreia). São muito eficazes no controle da dor, mas devido aos efeitos colaterais da menopausa precoce (fogachos, secura vaginal, perda de massa óssea), seu uso é geralmente limitado a curtos períodos (cerca de 6 meses) ou associado a terapia de "add-back" (reposição hormonal em baixas doses) para aliviar os efeitos colaterais. São reservados para casos mais graves ou refratários a outros tratamentos.
O tratamento clínico é geralmente a primeira linha de abordagem para o controle dos sintomas, especialmente a dor.
2. Tratamento Cirúrgico
A cirurgia é indicada quando o tratamento clínico não é eficaz no controle da dor, quando há infertilidade associada à endometriose, ou quando há lesões grandes (como endometriomas) ou que comprometem a função de órgãos como intestino, bexiga ou ureteres.
O principal procedimento cirúrgico oferecido pelo SUS para endometriose é a Videolaparoscopia:
Como é feita: É uma cirurgia minimamente invasiva realizada sob anestesia geral. Pequenos cortes (geralmente 3 ou 4, de 0,5 a 1 cm) são feitos no abdômen para inserir uma câmera (laparoscópio) e instrumentos cirúrgicos delicados. O cirurgião visualiza a cavidade pélvica em um monitor e remove (excisão) ou destrói (cauterização, ablação) os focos de endometriose, libera aderências e remove cistos (endometriomas).
Vantagens: Menor dor pós-operatória, recuperação mais rápida, menor tempo de internação e melhor resultado estético em comparação com a cirurgia aberta (laparotomia).
Objetivo: Remover o máximo possível de tecido endometrial ectópico, restaurar a anatomia normal da pelve e aliviar a dor. Em casos de infertilidade, a cirurgia pode melhorar as chances de gravidez espontânea ou preparar para tratamentos de reprodução assistida.
A Laparotomia (cirurgia aberta, com um corte maior no abdômen) é raramente necessária hoje em dia para endometriose, sendo reservada para casos muito complexos ou quando a videolaparoscopia não está disponível ou não é tecnicamente viável.
A Histerectomia (retirada do útero), com ou sem a retirada dos ovários (ooforectomia), pode ser considerada como tratamento definitivo para a dor em mulheres que não desejam mais engravidar e que não obtiveram alívio com outros tratamentos. No entanto, mesmo a histerectomia não garante a cura completa da dor, especialmente se houver focos de endometriose fora do útero que não foram removidos. A decisão pela histerectomia deve ser cuidadosamente discutida com o médico.
3. Tratamentos Complementares e Multiprofissionais
Além dos tratamentos medicamentosos e cirúrgicos, o SUS pode oferecer ou encaminhar para abordagens complementares que ajudam no manejo da dor crônica e na melhoria da qualidade de vida, como:
Fisioterapia Pélvica: Ajuda a relaxar a musculatura do assoalho pélvico, que muitas vezes fica tensa devido à dor crônica, aliviando a dor pélvica e a dispareunia.
Acompanhamento Psicológico: A dor crônica e a infertilidade podem ter um impacto significativo na saúde mental. O apoio psicológico ajuda a lidar com a ansiedade, depressão e o estresse associados à doença.
Aconselhamento Nutricional: Embora não haja uma dieta específica para curar a endometriose, algumas mudanças alimentares (como reduzir alimentos inflamatórios) podem ajudar a aliviar os sintomas em algumas mulheres.
Atividade Física Regular: Exercícios de baixo impacto podem ajudar a liberar endorfinas e melhorar o bem-estar geral.
Acupuntura: Pode ser útil no controle da dor para algumas pacientes.
Uma abordagem multiprofissional, envolvendo ginecologistas, cirurgiões, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e outros especialistas, é muitas vezes a mais eficaz para o manejo completo da endometriose.
Como Acessar o Diagnóstico e Tratamento da Endometriose pelo SUS: Passo a Passo
O caminho para obter cuidado para endometriose no SUS começa na Atenção Primária à Saúde:
Procure a UBS mais próxima: Vá até a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Estratégia Saúde da Família (ESF) do seu bairro.
Consulta Inicial: Agende uma consulta com o médico ou enfermeiro. Descreva seus sintomas detalhadamente (tipo de dor, intensidade, frequência, relação com a menstruação, impacto na sua vida).
Avaliação e Suspeita Diagnóstica: O profissional fará a avaliação clínica e o exame ginecológico. Se houver suspeita de endometriose, ele poderá iniciar um tratamento clínico inicial para alívio da dor (analgésicos, contraceptivos) e/ou solicitar exames de imagem.
Realização de Exames: Com a solicitação médica, você será encaminhada para realizar os exames de imagem (ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal ou ressonância magnética) em serviços credenciados pelo SUS. O agendamento é feito através da central de regulação do seu município (geralmente via UBS).
Retorno e Encaminhamento (se necessário): Leve os resultados dos exames de volta à UBS. Com base nos achados e na resposta ao tratamento inicial, o profissional poderá:
Manter o tratamento clínico na UBS, se os sintomas estiverem controlados.
Encaminhar você para um serviço de referência em ginecologia ou um centro especializado em endometriose para avaliação mais aprofundada e definição de tratamento (clínico mais específico ou cirúrgico).
Atendimento Especializado: No serviço de referência, você será avaliada por ginecologistas especialistas em endometriose. Eles poderão solicitar exames adicionais, ajustar o tratamento clínico ou indicar a cirurgia (videolaparoscopia).
Tratamento Cirúrgico (se indicado): Caso a cirurgia seja necessária, você será incluída na fila de espera para o procedimento no hospital de referência credenciado pelo SUS.
Acompanhamento Pós-Tratamento: Após o tratamento (clínico ou cirúrgico), você continuará sendo acompanhada regularmente pelo especialista ou na UBS para monitorar a resposta ao tratamento, ajustar medicações e verificar a recorrência dos sintomas ou da doença.
O tempo de espera para consultas especializadas e cirurgias pode variar dependendo da região e da complexidade do caso. É importante manter o acompanhamento na UBS enquanto aguarda.
Programa Endometriose Brasil (PROADI-SUS): O Ministério da Saúde, em parceria com hospitais de excelência através do PROADI-SUS, tem investido na capacitação de profissionais e na estruturação de linhas de cuidado para endometriose em diversas regiões do país, visando ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento qualificados.
Perguntas Frequentes
1. Endometriose tem cura?
A endometriose é considerada uma doença crônica, o que significa que, na maioria dos casos, não há uma cura definitiva que elimine completamente a possibilidade de retorno. No entanto, os tratamentos disponíveis (clínicos e cirúrgicos) são muito eficazes no controle dos sintomas (dor) e na melhoria da qualidade de vida. A doença tende a regredir espontaneamente após a menopausa.
2. Quem tem endometriose pode engravidar?
Sim, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar espontaneamente. No entanto, a doença é uma causa comum de infertilidade (dificuldade para engravidar após 1 ano de tentativas sem contracepção). A inflamação e as aderências causadas pela endometriose podem afetar os ovários, as trompas e o útero. O tratamento da endometriose (especialmente a cirurgia para remover lesões e aderências) pode melhorar as chances de gravidez natural. Em outros casos, podem ser necessários tratamentos de reprodução assistida, como a Fertilização In Vitro (FIV), que também podem ser acessados pelo SUS em alguns serviços de referência, embora com filas de espera.
3. O tratamento hormonal causa efeitos colaterais?
Sim, todos os tratamentos hormonais podem causar efeitos colaterais, que variam dependendo do tipo de medicamento e da sensibilidade individual. Efeitos comuns podem incluir alterações de humor, ganho de peso, acne, dores de cabeça, sangramento irregular (spotting) ou sintomas de menopausa (com análogos de GnRH). É importante discutir os potenciais efeitos colaterais com seu médico para encontrar a opção mais adequada para você.
4. A cirurgia para endometriose é arriscada?
Como toda cirurgia, a videolaparoscopia para endometriose tem riscos, embora sejam geralmente baixos quando realizada por equipes experientes. Os riscos incluem sangramento, infecção, lesão de órgãos próximos (intestino, bexiga, ureteres), reações à anestesia e formação de novas aderências. A complexidade da cirurgia e os riscos associados dependem da extensão e localização da doença. Seu médico discutirá os riscos e benefícios específicos para o seu caso.
Conclusão: Busque Ajuda e Cuidado no SUS
A endometriose é uma condição complexa que exige atenção e cuidado especializado. Viver com dor crônica não é normal, e o SUS oferece um caminho para o diagnóstico e tratamento adequados. Se você suspeita que pode ter endometriose devido aos sintomas, não hesite em procurar a Unidade Básica de Saúde.
Com informação, diagnóstico precoce e acesso aos tratamentos disponíveis, é possível controlar a endometriose, aliviar a dor, preservar a fertilidade (quando desejado) e retomar a qualidade de vida. O SUS está estruturado para oferecer esse suporte, desde a atenção primária até os centros especializados. Informe-se, busque ajuda e exerça seu direito à saúde.
Referências
1. Ministério da Saúde. Será que eu tenho endometriose? Saiba como diagnosticar e tratar a doença pelo SUS. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/marco/sera-que-eu-tenho-endometriose-saiba-como-diagnosticar-e-tratar-a-doenca-pelo-sus
2. Ministério da Saúde. Endometriose. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/e/endometriose
3. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Endometriose (Portaria SAS/MS nº 879/2016). Disponível em: (Buscar link oficial atualizado se disponível ou citar a portaria)
4. Biblioteca Virtual em Saúde (BVS MS). Saúde da Mulher | Endometriose. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/saude-da-mulher-endometriose/
5. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Endometriose. (Consultar manuais ou diretrizes da FEBRASGO como referência adicional)
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