Transtornos Alimentares: Como Obter Tratamento Gratuito e Especializado pelo SUS

Descubra como acessar diagnóstico, acompanhamento e tratamento multidisciplinar para anorexia, bulimia e compulsão alimentar através do Sistema Único de Saúde.

6/8/202510 min read

Transtornos Alimentares: Tratamento Multidisciplinar pelo SUS - Guia Completo

Você já se sentiu prisioneiro da própria alimentação? Seja por restrições severas, episódios de compulsão ou comportamentos compensatórios, os transtornos alimentares afetam milhões de brasileiros.

Estas condições podem ter consequências graves para a saúde física e mental. A boa notícia é que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento multidisciplinar gratuito para quem sofre com esses problemas.

Neste artigo, você vai descobrir como acessar esses serviços e dar o primeiro passo rumo à recuperação.

Importante: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos alimentares afetam cerca de 70 milhões de pessoas no mundo e apresentam índice de mortalidade 12 vezes maior do que a população normal da mesma faixa etária. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para a recuperação.

O que são os transtornos alimentares e como identificá-los

Os transtornos alimentares são doenças psiquiátricas caracterizadas por alterações graves no comportamento alimentar e na relação com o corpo.

São mais comuns entre adolescentes e adultos jovens, especialmente na faixa dos 15 aos 25 anos.

Diferentemente do que muitos pensam, os transtornos alimentares não são "frescuras" ou "fases", mas sim condições sérias que podem levar a complicações graves e até à morte.

Principais tipos de transtornos alimentares

Anorexia Nervosa

Caracterizada por uma severa restrição alimentar, medo intenso de ganhar peso e distorção da imagem corporal. A pessoa com anorexia se vê sempre "gorda", mesmo quando está abaixo do peso considerado saudável.

Sintomas comuns incluem:

  • Perda de peso significativa

  • Recusa em manter o peso adequado para altura e idade

  • Medo intenso de ganhar peso, mesmo estando abaixo do peso

  • Distorção da imagem corporal

  • Restrição alimentar severa

  • Amenorreia (ausência de menstruação) em mulheres

  • Isolamento social, especialmente em situações que envolvem alimentação

Bulimia Nervosa

Caracterizada por episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios para evitar o ganho de peso. Estes comportamentos incluem vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, diuréticos ou exercícios físicos excessivos.

Sintomas comuns incluem:

  • Episódios recorrentes de compulsão alimentar

  • Comportamentos compensatórios para prevenir o ganho de peso

  • Preocupação excessiva com o peso e a forma corporal

  • Flutuações de peso

  • Erosão do esmalte dentário (devido aos vômitos)

  • Calosidades no dorso das mãos (sinal de Russell, causado pela indução de vômitos)

  • Alterações hidroeletrolíticas que podem causar arritmias cardíacas

Atenção: A bulimia pode causar sérios problemas de saúde, incluindo desequilíbrios eletrolíticos que podem levar a arritmias cardíacas e, em casos extremos, à morte súbita. Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas de bulimia, busque ajuda médica imediatamente.

Transtorno da Compulsão Alimentar

Caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar sem comportamentos compensatórios. Diferentemente da bulimia, a pessoa não expele os alimentos do corpo após a compulsão, o que frequentemente leva ao sobrepeso ou obesidade.

Sintomas comuns incluem:

  • Episódios recorrentes de compulsão alimentar

  • Comer rapidamente e até sentir-se desconfortavelmente cheio

  • Comer grandes quantidades mesmo sem fome física

  • Comer sozinho por vergonha da quantidade ingerida

  • Sentimentos de culpa, nojo ou depressão após os episódios

  • Sofrimento significativo relacionado ao comportamento alimentar

Outros transtornos alimentares

Além dos três principais, existem outros transtornos alimentares que também podem ser tratados pelo SUS:

  • Vigorexia: obsessão por um corpo musculoso, levando a exercícios excessivos e uso de suplementos ou esteroides

  • Ortorexia: obsessão por alimentação "saudável" que leva a restrições alimentares severas

  • Transtorno alimentar restritivo/evitativo: caracterizado pela evitação ou restrição de alimentos específicos

  • Transtorno de ruminação: regurgitação repetida de alimentos

  • Pica: ingestão persistente de substâncias não nutritivas

Causas e fatores de risco dos transtornos alimentares

Os transtornos alimentares são doenças complexas, resultantes da interação de diversos fatores. Não existe uma causa única, mas sim uma combinação de elementos que podem contribuir para seu desenvolvimento:

Fatores biológicos

  • Predisposição genética

  • Alterações nos neurotransmissores (serotonina, dopamina)

  • Histórico familiar de transtornos alimentares ou outros transtornos psiquiátricos

Fatores psicológicos

  • Baixa autoestima

  • Perfeccionismo

  • Dificuldade para lidar com emoções

  • Traumas e experiências adversas na infância

  • Temperamentos mais suscetíveis a comportamentos obsessivos

Fatores socioculturais

  • Pressão social para atingir determinados padrões de beleza

  • Valorização excessiva da magreza

  • Exposição a conteúdos midiáticos que idealizam certos tipos de corpo

  • Bullying relacionado ao peso ou aparência

Saiba mais: Muitas vezes, a comida passa a funcionar como uma espécie de "automedicação" que alivia dores emocionais. O transtorno alimentar se torna uma forma de a pessoa expressar no corpo alguma insatisfação de sua vida pessoal.

Como funciona o diagnóstico dos transtornos alimentares pelo SUS

O diagnóstico dos transtornos alimentares é essencialmente clínico, baseado na avaliação dos sintomas e no histórico do paciente. No SUS, esse processo geralmente segue estas etapas:

1. Primeiro contato na Unidade Básica de Saúde (UBS)

O primeiro passo é procurar a UBS mais próxima da sua residência. Lá, o médico de família ou clínico geral fará uma avaliação inicial, que pode incluir:

  • Entrevista sobre os hábitos alimentares e comportamentos relacionados

  • Avaliação do peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC)

  • Exames físicos para verificar sinais de desnutrição ou outras complicações

  • Exames laboratoriais para avaliar o estado geral de saúde

2. Encaminhamento para serviços especializados

Se houver suspeita de transtorno alimentar, o paciente será encaminhado para um serviço especializado, que pode ser:

  • Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

  • Ambulatório especializado em transtornos alimentares

  • Serviço de psiquiatria de um hospital geral

3. Avaliação multidisciplinar

Nos serviços especializados, o paciente passará por uma avaliação mais completa, realizada por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir:

  • Avaliação psiquiátrica: para diagnóstico do transtorno e identificação de comorbidades (como depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo)

  • Avaliação psicológica: para compreender os aspectos emocionais e comportamentais

  • Avaliação nutricional: para avaliar o estado nutricional e os padrões alimentares

  • Avaliação clínica: para verificar complicações físicas

Em alguns serviços, são utilizados instrumentos específicos de avaliação, como a Escala de Compulsão Alimentar (ECA), o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e a escala de silhueta, que analisa a autopercepção corporal do paciente.

Tratamento multidisciplinar para transtornos alimentares no SUS

O tratamento dos transtornos alimentares no SUS é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta por diferentes profissionais que trabalham de forma integrada.

Esta abordagem é fundamental, pois os transtornos alimentares afetam tanto a saúde física quanto a mental.

Equipe multidisciplinar

A equipe de tratamento geralmente inclui:

  • Psiquiatra: responsável pelo diagnóstico, prescrição de medicamentos quando necessário e acompanhamento da saúde mental

  • Psicólogo: realiza psicoterapia individual ou em grupo, ajudando o paciente a compreender e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais

  • Nutricionista: elabora planos alimentares adequados e trabalha na reeducação alimentar

  • Clínico geral ou endocrinologista: monitora a saúde física e trata complicações médicas

  • Enfermeiro: auxilia no acompanhamento e orientação do paciente

  • Terapeuta ocupacional: ajuda o paciente a desenvolver habilidades para lidar com situações do cotidiano

  • Educador físico: orienta sobre atividade física adequada e saudável

Abordagens terapêuticas

O tratamento pode incluir diversas abordagens, adaptadas às necessidades de cada paciente:

Tratamento psicológico

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): considerada uma das abordagens mais eficazes, ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais relacionados à alimentação, peso e imagem corporal

  • Terapia familiar: especialmente importante para adolescentes, envolve a família no processo de recuperação

  • Grupos terapêuticos: permitem a troca de experiências e o apoio mútuo entre pessoas que enfrentam problemas semelhantes

  • Grupos multifamiliares: reúnem famílias de diferentes pacientes para compartilhar experiências e estratégias

Dica: A terapia familiar tem mostrado resultados muito positivos no tratamento de adolescentes com anorexia nervosa. Estudos indicam que o envolvimento da família no tratamento pode aumentar significativamente as chances de recuperação.

Tratamento nutricional

  • Avaliação do estado nutricional

  • Elaboração de planos alimentares individualizados

  • Educação nutricional

  • Acompanhamento da evolução do peso e dos padrões alimentares

  • Reintrodução gradual de alimentos "temidos" (no caso da anorexia)

  • Estabelecimento de padrões alimentares regulares (no caso da bulimia e compulsão)

Tratamento medicamentoso

Os medicamentos podem ser prescritos para tratar sintomas específicos ou comorbidades:

  • Antidepressivos: especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), podem ajudar a reduzir episódios de compulsão e comportamentos purgativos na bulimia

  • Estabilizadores de humor: podem ser úteis em casos de compulsão alimentar

  • Antipsicóticos atípicos: em alguns casos de anorexia nervosa com pensamentos muito distorcidos

Atenção: Os medicamentos são apenas uma parte do tratamento e devem ser sempre associados à psicoterapia e ao acompanhamento nutricional. Nunca use medicamentos sem prescrição médica ou interrompa o uso sem orientação profissional.

Internação hospitalar

Em casos graves, pode ser necessária a internação hospitalar, especialmente quando há:

  • Desnutrição severa

  • Alterações hidroeletrolíticas graves

  • Risco de suicídio

  • Complicações médicas agudas

  • Falha no tratamento ambulatorial

Passo a passo para conseguir tratamento para transtornos alimentares pelo SUS

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando um transtorno alimentar, siga estes passos para acessar o tratamento pelo SUS:

1. Procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima

Leve seus documentos pessoais (RG, CPF) e cartão do SUS. Se não tiver o cartão, ele pode ser feito na própria unidade.

Explique ao profissional de saúde os sintomas e comportamentos que têm preocupado você ou sua família.

2. Passe por consulta com clínico geral ou médico de família

Seja sincero sobre seus hábitos alimentares e comportamentos. Quanto mais informações você fornecer, melhor será a avaliação.

O médico poderá solicitar exames para verificar seu estado de saúde geral.

3. Receba o encaminhamento para serviço especializado

Se houver suspeita de transtorno alimentar, você será encaminhado para um serviço especializado, como CAPS ou ambulatório especializado.

O tempo de espera varia conforme a região e a disponibilidade de profissionais.

Atenção: Em casos graves, com risco de vida (como desnutrição severa ou ideação suicida), não espere pelo encaminhamento. Procure imediatamente um serviço de emergência, como UPA ou pronto-socorro.

4. Passe pela avaliação multidisciplinar

No serviço especializado, você será avaliado por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir psiquiatra, psicólogo, nutricionista e outros profissionais.

Esta avaliação é fundamental para definir o plano de tratamento mais adequado.

5. Inicie o tratamento multidisciplinar

Após a avaliação, você iniciará o tratamento, que pode incluir:

  • Consultas regulares com psiquiatra

  • Sessões de psicoterapia (individual ou em grupo)

  • Acompanhamento nutricional

  • Grupos terapêuticos

  • Medicação, se necessário

6. Participe ativamente do tratamento

Compareça a todas as consultas e sessões agendadas. Siga as orientações dos profissionais e comunique qualquer dificuldade que esteja enfrentando.

O envolvimento ativo no tratamento é fundamental para a recuperação.

7. Mantenha o acompanhamento de longo prazo

Mesmo após a melhora dos sintomas, é importante manter o acompanhamento para prevenir recaídas.

A frequência das consultas pode diminuir gradualmente, conforme sua evolução.

Onde buscar atendimento para transtornos alimentares no SUS

O SUS oferece diferentes pontos de atenção para pessoas com transtornos alimentares, organizados em uma rede integrada:

Unidades Básicas de Saúde (UBS)

São a porta de entrada para o sistema. Nas UBS, você pode:

  • Receber o primeiro atendimento e avaliação

  • Ser encaminhado para serviços especializados

  • Receber acompanhamento contínuo

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)

Os CAPS são serviços especializados em saúde mental que oferecem:

  • Atendimento com equipe multiprofissional

  • Psicoterapia individual e em grupo

  • Oficinas terapêuticas

  • Atendimento às famílias

  • Medicação assistida

Existem diferentes tipos de CAPS, com diferentes níveis de complexidade:

  • CAPS I, II e III: atendem adultos com transtornos mentais graves e persistentes

  • CAPSi: especializado no atendimento de crianças e adolescentes

  • CAPS AD: especializado em álcool e drogas, mas também pode atender casos de transtornos alimentares

Ambulatórios Especializados

Alguns hospitais universitários e centros de referência possuem ambulatórios especializados em transtornos alimentares, que oferecem:

  • Atendimento com equipe especializada

  • Programas específicos para diferentes transtornos alimentares

  • Pesquisa e desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas

Hospitais Gerais

Em casos graves, que necessitam de internação, os hospitais gerais com leitos psiquiátricos podem oferecer:

  • Internação para estabilização clínica

  • Monitoramento intensivo

  • Reabilitação nutricional

  • Tratamento de complicações médicas

Apoio para familiares e cuidadores

Se você é familiar ou cuidador de alguém com transtorno alimentar, saiba que o SUS também oferece suporte para você:

Grupos de apoio para familiares

Muitos CAPS e ambulatórios especializados oferecem grupos de apoio para familiares, onde você pode:

  • Compartilhar experiências com outras famílias

  • Aprender sobre os transtornos alimentares

  • Receber orientações sobre como ajudar seu familiar

  • Cuidar da sua própria saúde mental

Terapia familiar

A terapia familiar é uma abordagem importante, especialmente para adolescentes com transtornos alimentares. Ela ajuda a:

  • Melhorar a comunicação familiar

  • Identificar e modificar padrões de interação que podem estar mantendo o transtorno

  • Desenvolver estratégias para apoiar a recuperação do familiar

Dicas para apoiar alguém com transtorno alimentar

  • Eduque-se sobre o transtorno

  • Evite comentários sobre peso, forma corporal ou alimentação

  • Não monitore ou controle a alimentação da pessoa

  • Ofereça apoio emocional sem julgamentos

  • Incentive a adesão ao tratamento

  • Cuide também da sua própria saúde mental

  • Seja paciente, a recuperação leva tempo

Lembre-se: Você não é responsável por "curar" seu familiar. Seu papel é oferecer apoio e incentivo, enquanto os profissionais de saúde conduzem o tratamento.

Perguntas frequentes sobre transtornos alimentares e tratamento pelo SUS

Quanto tempo dura o tratamento para transtornos alimentares?

A duração do tratamento varia conforme o tipo de transtorno, sua gravidade e a resposta individual. Em geral, o tratamento para transtornos alimentares é de médio a longo prazo, podendo durar de alguns meses a vários anos.

A recuperação completa da anorexia nervosa, por exemplo, pode levar de 2 a 5 anos. O importante é manter o acompanhamento mesmo após a melhora dos sintomas, para prevenir recaídas.

Os transtornos alimentares têm cura?

Sim, os transtornos alimentares têm tratamento eficaz e muitas pessoas conseguem recuperação completa. Com o tratamento adequado, cerca de 60% dos pacientes com anorexia e 70% dos pacientes com bulimia apresentam recuperação total.

Outros 20% têm recuperação parcial, com melhora significativa dos sintomas. Mesmo nos casos mais resistentes, é possível obter controle dos sintomas e qualidade de vida com o tratamento multidisciplinar contínuo.

O SUS oferece tratamento para todos os tipos de transtornos alimentares?

Sim, o SUS oferece tratamento para todos os tipos de transtornos alimentares, incluindo anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar e outros transtornos menos conhecidos.

O tratamento é realizado por equipes multidisciplinares em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ambulatórios especializados ou, em casos graves, em hospitais gerais com leitos psiquiátricos.

Crianças e adolescentes também podem desenvolver transtornos alimentares?

Sim, crianças e adolescentes podem desenvolver transtornos alimentares, e a incidência nessa faixa etária tem aumentado. A anorexia nervosa, por exemplo, tem pico de início entre 14 e 18 anos.

O tratamento precoce é fundamental, pois os transtornos alimentares podem afetar o crescimento e desenvolvimento. O SUS oferece atendimento especializado para essa faixa etária em CAPS infantojuvenis (CAPSi) e em ambulatórios especializados.

Como ajudar um familiar com transtorno alimentar?

Para ajudar um familiar com transtorno alimentar, é importante:

  1. Abordar o assunto com empatia e sem julgamentos

  2. Evitar comentários sobre peso, forma corporal ou alimentação

  3. Incentivar a busca por ajuda profissional

  4. Acompanhar nas consultas quando possível

  5. Participar de grupos de apoio para familiares

  6. Educar-se sobre o transtorno

  7. Ter paciência, pois a recuperação leva tempo

O SUS oferece orientação e grupos de apoio para familiares em muitos serviços especializados.

Conclusão

Os transtornos alimentares são condições sérias que afetam a saúde física e mental, mas têm tratamento eficaz disponível gratuitamente pelo SUS. A abordagem multidisciplinar, envolvendo diferentes profissionais, é fundamental para a recuperação.

Se você ou alguém que você conhece apresenta sinais de transtorno alimentar, não hesite em buscar ajuda. O primeiro passo é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima.

Lembre-se: quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de recuperação completa. Você não precisa enfrentar essa batalha sozinho.

Artigos relacionados: